O gramado sintético é um material de superfície usado para imitar ou simplesmente substituir a grama natural. Pode ser instalado em locais abertos ou fechados, mas de uma maneira geral é instalado em locais onde não cresce grama natural. São encontradas em estádios esportivos, playgrounds, etc. Para diminuir custos, aumentar a durabilidade e principalmente preservar o meio ambiente, países como o Canadá e os Estados Unidos introduziram o gramado sintético no final da década de 1960 e começo da década de 1970. O intuito era aumentar o fluxo de jogos sem comprometer a qualidade do gramado.
Uso em eventos esportivos
Nos anos 80, clubes europeus de futebol perceberam que a superfície do gramado era mais dura que a grama normal, causando lesões nos jogadores. Nesse período, a FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) e a UEFA (União das Federações Europeias de Futebol) proibiram esse tipo de gramado. Mas com o aperfeiçoamento de técnicas e materiais, aos poucos esse gramado voltou – inclusive no Brasil, nos anos 90 – uma vez que a grama sintética não necessita de água, somente para remover as sujeiras que ficam grudadas nas lâminas da grama, não cresce, não necessita de fertilizante, pesticida e corte, não precisa de cortador e não sofre com as intempéries, como luz, calor e umidade, sendo uma opção perfeita para quem vai construir casas modernas e não deseja se preocupar com a manutenção do gramado.
Embora, o investimento inicial seja relativamente alto, a longo prazo o gramado sintético reduz significativamente os custos de manutenção. Hoje, já é possível encontrar diversas empresas que fabricam esses tapetes sintéticos. É um material têxtil, ou seja, que se pode tecer, usar na confecção de fios e tecidos, variando a matéria-prima e diversas especificações.
Instalação de Gramados Sintéticos
A instalação de um gramado sintético dá-se através da soldagem (aderência de duas ou mais peças, formando um só corpo) dos rolos (ou seja, ele tem sua metragem geral, mas não é inteiriço e sim, divido em partes). Depois executa- -se a distribuição do composto de borracha e areia, dando o aspecto “vivo” à grama e impedindo seu deslocamento. Também é possível mesclar gramas sintéticas com naturais, especialmente em campos de futebol (centro do campo e área do goleiro). O solo que será instalado deve ser nivelado (não ter nenhuma irregularidade) por uma escavadeira e depois amenizado por um rolo compressor.
Os gramados artificiais combinam também com qualquer tipo de residência, desde a casa mais simples até um sobrado chique, ou uma casa com telhado embutido moderna.
Gramados Artificiais Residenciais
Em áreas externas é recomendável a pré-instalação de um sistema de drenagem, uma vez que a superfície não absorve quase nada das águas da chuva. Existem dois modelos de gramado sintético: o fibrilado, que se diferencia pela altura dos fios, deixando o gramado confortável para a prática de esportes, como tênis, futebol e golfe; e o multifilamento, que contém fibras de alta resistência e se parece muito com o gramado natural.
Além da durabilidade (maior vida útil), tem menor abrasividade, ou seja, aquela sensação de queimar a pele em atrito com a grama. Apesar de o gramado sintético esquentar mais que o natural quando muito exposto ao sol, ele pode ser utilizado com muita mais frequência e, embora a durabilidade de um gramado natural ser de 20 anos ou mais e os sintéticos de três a cinco anos, não significa que o seu rendimento seja superior, uma vez que o artificial leva vantagem na hora do suporte de pisoteio e a viabilidade em condições de intempéries.
O uso de gramados artificiais casa muito bem com a decoração de áreas externas e pode se adaptar ao paisagismo de maneira perfeita. Seu uso porém pode elevar a temperatura no pátio, o que pode influenciar, por exemplo, na dilatação dos materiais da fachada de casa, por exemplo, levando a causar certas patologias pela dilatação térmica.